terça-feira, 1 de março de 2016

Planejamento Financeiro da Família Capítulo 1 – Parte I - As finanças da Empresa


“Então Jesus se levantou e ameaçou o vento e o furor das águas. Estes pararam, e a calma voltou.” 
Lc 8, 22-25

Olá amadas e amados de DEUS, graça e paz em nosso Senhor JESUS CRISTO.

Antes de iniciarmos, quero dizer que espero do fundo do meu coração, que vocês tenham aproveitado bem a leitura da Introdução escrita na semana passada. Desde já, quero dizer que estou aberto a críticas, perguntas e sugestões que vocês podem encaminhar para o endereço luciano@empresarial.adm.br com o título BLOG MÃES QUE ORAM (para evitar que caiam SPAM e fiquem sem respostas).

Hoje, vamos abordar as orientações práticas que você, empresária ou empresário, que vive exclusivamente do seu empreendimento, precisa adotar não somente em tempos de crise, mas durante toda a sua existência. Trata-se de atividades que compõem a vida dos empresários em suas organizações e devem tornar-se hábito também, de todos os seus colaboradores.

Você, cara leitora e leitor, deve ter em mente que de toda crise tira-se três lições:

1. Toda crise tem uma solução – pois é preciso acabar com ela para continuar a vida
2. Toda crise tem prazo de validade – em algum momento a solução é encontrada
3. Toda crise é uma lição para sua vida – aprende a fazer o dever de casa Por isso se diz: onde você vê crise eu vejo a oportunidade.

Então, vamos lá. MÃOS À OBRA!!!

Existem várias atividades que o empresário pode desenvolver em sua empresa, a fim de corrigir distorções e gastos desnecessários. E, normalmente, a primeira que ele procura fazer, via de regra, é a demissão de colaboradores pensando que isso já será a grande solução de seus problemas.

Antes de mais nada, o empresário deve ter em mente que demitir pessoas custa caro e que pessoas normalmente estão ligadas à geração de receitas, direta ou indiretamente. Assim, diminuindo o pessoal pode ter um tiro pela culatra ao ver, como consequência, seu faturamento despencar.
Por isso, antes de pensar em corte de pessoal é preciso fazer a lição de casa que envolve reduzir outros gastos nunca antes administrados.

Quer um exemplo?

Quando o faturamento está alto, o dinheiro está sobrando, se alguém reclama que tem serviço demais a tendência é de que o patrão mande contratar mais colaboradores para darem conta do recado. Quanto tudo está bem, se alguém diz que precisa trocar o computador do departamento, a tendência é de que o dono acredite e sem fazer contas, mande fazer a referida troca, sem antes verificar se é fato ou se uma simples formatada resolve o problema. Isto é natural, via de regra.
Então, siga ao menos as 10 (dez) principais atividades que apresento a vocês e depois me relatem os resultados.

São elas:

1. Participe seus colaboradores e sua família sobre a situação da empresa perante o momento que vive o País – estudos mostram que quando as pessoas são conscientizadas acerca de determinadas situações que podem mexer com suas vidas pessoais e profissionais, elas reagem melhor e colaboram para que os objetivos e metas sejam alcançados. E também, de nada adianta você e seus colaboradores economizarem na empresa se a família em casa continua gastando à vontade toda a renda que provém desta mesma empresa. E, principalmente, todas as manhãs antes de iniciar as atividades na empresa, reúna todos e faça uma oração ecumênica com a leitura da Palavra do dia, pois lembre-se do que disse JESUS: “Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, Eu estou aí no meio deles.” Mt. 18, 20. E em casa, ao chegar à noite, reúna a família e repita a oração finalizando seu dia, agradecendo ao Senhor e louvando a DEUS de todo o coração.

2. Faça um levantamento de todas as suas despesas – relacione todas as despesas fixas (aquelas que você paga independente de vender ou não; produzir ou não; aluguel, água, luz, telefone, pessoal do administrativo e produção se salário fixo) e variáveis (aquelas que só existem se você produzir ou vender; matéria prima, impostos, fretes, comissões, etc.),lançando-as em uma planilha que fornecerei ao final do terceiro capítulo de forma a conhece-las e proporcionar posteriormente a elaboração de suas metas de vendas (o quanto precisa vender) e metas de gastos (onde e quanto deve economizar). As despesas fixas devem ser iguais a um limite de cheque especial que alguém mantém em banco (por favor, é apenas uma comparação; cheque especial não vale a pena), ou seja, quando se alcança o seu valor máximo não se pode gastar mais. Se este mesmo gasto necessita (e não tem outro jeito) de ser realizado, então você deverá gastar menos este valor em outra conta. (Exemplo: Manutenção Hidráulica: Limite de R$1000. Novo gasto R$ 500. Se ele é imprescindível, então economize em outro gasto como por exemplo a conta Manutenção do Imóvel, cujo limite é de R$ 2000,00. Transforme o limite desta última em R$1.500,00 e aumente o limite da manutenção hidráulica, naquele mês, para R$1.500,00. Na soma total das duas contas o limite de gasto não extrapola R$3.000,00).

3. Calcule seu ponto de equilíbrio (DESPESAS = RECEITAS) - lançadas todas as despesas calcule o seu ponto de equilíbrio, ou seja, quanto em reais você precisa mensalmente para pagar seus custos variáveis e custos fixos. Ponto de equilíbrio não inclui lucro. Como o próprio nome diz “equilíbrio” significa RECEITAS = DESPESAS. Neste caso o resultado é zero. O que recebeu pagou todas as contas e não sobrou nada.

Muito bem, amadas e amados de DEUS!

Interrompo agora este capítulo, a fim de evitar que você se canse na leitura e desanime de chegar até ao final. Na segunda parte deste capítulo daremos sequência aos demais itens de orientações às empresárias e empresários, leitores deste Blog.

Deus os abençoe. Que a paz de JESUS e o amor de MARIA estejam com vocês.

Até a próxima edição, dia 04/03, sexta- feira.

Luciano Miziara

Vila Velha ES

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