“Então Jesus se
levantou e ameaçou o vento e o furor das águas. Estes pararam, e a calma
voltou.”
Lc 8, 22-25
Olá amadas e amados de DEUS, graça e paz em nosso Senhor
JESUS CRISTO.
Antes de iniciarmos, quero dizer que espero do fundo do meu
coração, que vocês tenham aproveitado bem a leitura da Introdução escrita na
semana passada. Desde já, quero dizer que estou aberto a críticas, perguntas e
sugestões que vocês podem encaminhar para o endereço luciano@empresarial.adm.br
com o título BLOG MÃES QUE ORAM (para evitar que caiam SPAM e fiquem sem
respostas).
Hoje, vamos abordar as orientações práticas que você,
empresária ou empresário, que vive exclusivamente do seu empreendimento, precisa
adotar não somente em tempos de crise, mas durante toda a sua existência.
Trata-se de atividades que compõem a vida dos empresários em suas organizações
e devem tornar-se hábito também, de todos os seus colaboradores.
Você, cara leitora e leitor, deve ter em mente que de toda
crise tira-se três lições:
1. Toda crise tem uma solução – pois é preciso acabar com
ela para continuar a vida
2. Toda crise tem prazo de validade – em algum momento a
solução é encontrada
3. Toda crise é uma lição para sua vida – aprende a fazer o
dever de casa Por isso se diz: onde você vê crise eu vejo a oportunidade.
Então, vamos lá. MÃOS À OBRA!!!
Existem várias atividades que o empresário pode desenvolver
em sua empresa, a fim de corrigir distorções e gastos desnecessários. E,
normalmente, a primeira que ele procura fazer, via de regra, é a demissão de
colaboradores pensando que isso já será a grande solução de seus problemas.
Antes de mais nada, o empresário deve ter em mente que
demitir pessoas custa caro e que pessoas normalmente estão ligadas à geração de
receitas, direta ou indiretamente. Assim, diminuindo o pessoal pode ter um tiro
pela culatra ao ver, como consequência, seu faturamento despencar.
Por isso, antes de pensar em corte de pessoal é preciso
fazer a lição de casa que envolve reduzir outros gastos nunca antes
administrados.
Quer um exemplo?
Quando o faturamento está alto, o dinheiro está sobrando, se
alguém reclama que tem serviço demais a tendência é de que o patrão mande
contratar mais colaboradores para darem conta do recado. Quanto tudo está bem,
se alguém diz que precisa trocar o computador do departamento, a tendência é de
que o dono acredite e sem fazer contas, mande fazer a referida troca, sem antes
verificar se é fato ou se uma simples formatada resolve o problema. Isto é
natural, via de regra.
Então, siga ao menos as 10 (dez) principais atividades que
apresento a vocês e depois me relatem os resultados.
São elas:
1. Participe seus colaboradores e sua família sobre a
situação da empresa perante o momento que vive o País – estudos mostram que
quando as pessoas são conscientizadas acerca de determinadas situações que
podem mexer com suas vidas pessoais e profissionais, elas reagem melhor e
colaboram para que os objetivos e metas sejam alcançados. E também, de nada
adianta você e seus colaboradores economizarem na empresa se a família em casa
continua gastando à vontade toda a renda que provém desta mesma empresa. E, principalmente,
todas as manhãs antes de iniciar as atividades na empresa, reúna todos e faça
uma oração ecumênica com a leitura da Palavra do dia, pois lembre-se do que
disse JESUS: “Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, Eu estou
aí no meio deles.” Mt. 18, 20. E em casa, ao chegar à noite, reúna a família e
repita a oração finalizando seu dia, agradecendo ao Senhor e louvando a DEUS de
todo o coração.
2. Faça um levantamento de todas as suas despesas –
relacione todas as despesas fixas (aquelas que você paga independente de vender
ou não; produzir ou não; aluguel, água, luz, telefone, pessoal do
administrativo e produção se salário fixo) e variáveis (aquelas que só existem
se você produzir ou vender; matéria prima, impostos, fretes, comissões,
etc.),lançando-as em uma planilha que fornecerei ao final do terceiro capítulo
de forma a conhece-las e proporcionar posteriormente a elaboração de suas metas
de vendas (o quanto precisa vender) e metas de gastos (onde e quanto deve
economizar). As despesas fixas devem ser iguais a um limite de cheque especial
que alguém mantém em banco (por favor, é apenas uma comparação; cheque especial
não vale a pena), ou seja, quando se alcança o seu valor máximo não se pode
gastar mais. Se este mesmo gasto necessita (e não tem outro jeito) de ser
realizado, então você deverá gastar menos este valor em outra conta. (Exemplo:
Manutenção Hidráulica: Limite de R$1000. Novo gasto R$ 500. Se ele é
imprescindível, então economize em outro gasto como por exemplo a conta Manutenção
do Imóvel, cujo limite é de R$ 2000,00. Transforme o limite desta última em
R$1.500,00 e aumente o limite da manutenção hidráulica, naquele mês, para
R$1.500,00. Na soma total das duas contas o limite de gasto não extrapola
R$3.000,00).
3. Calcule seu ponto de equilíbrio (DESPESAS = RECEITAS) -
lançadas todas as despesas calcule o seu ponto de equilíbrio, ou seja, quanto
em reais você precisa mensalmente para pagar seus custos variáveis e custos
fixos. Ponto de equilíbrio não inclui lucro. Como o próprio nome diz
“equilíbrio” significa RECEITAS = DESPESAS. Neste caso o resultado é zero. O
que recebeu pagou todas as contas e não sobrou nada.
Muito bem, amadas e amados de DEUS!
Interrompo agora este capítulo, a fim de evitar que você se
canse na leitura e desanime de chegar até ao final. Na segunda parte deste
capítulo daremos sequência aos demais itens de orientações às empresárias e empresários,
leitores deste Blog.
Deus os abençoe. Que a paz de JESUS e o amor de MARIA
estejam com vocês.
Até a próxima edição, dia 04/03, sexta- feira.
Luciano Miziara
Vila Velha ES
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