segunda-feira, 7 de março de 2016

Capítulo 2 As Finanças da Família

“Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne. (Gênesis 2:24)

Amadas e amados leitores, graça e paz em nosso Senhor JESUS CRISTO.

Que bom estarmos juntos aqui, novamente, para que leiam sobre nosso penúltimo capítulo e reflitam sobre “AS FINANÇAS DA FAMÍLIA”!

Antes de iniciar as orientações que explicar porque escolhi o versículo bíblico acima (Genesis 2:24), para nortear este texto.

Uma das principais experiências que pude vivenciar no que diz respeito ao planejamento financeiro da família, foi o fato de este não deve ser feito somente pela esposa ou somente pelo marido. Como o próprio versículo diz, os dois se tornarão uma só carne. E quando isso não acontece, a tendência maior é de que um não concordará com o planejamento que o outro realizou e vice-versa, causando assim a discórdia entre ambos, fazendo com que nenhum dos dois execute o que tem que ser.

Assim sendo, caríssimos, não escondam nada um do outro e TODOS OS GASTOS que tiverem que ser realizados, os sejam com a ANTECIPADA CONCORDÂNCIA de ambos. Assim, da mesma forma, juntos elaborem o planejamento.

Está entendido????? (rs)

Quando forem executar a elaboração do planejamento, reúna preferencialmente toda a família e explique o momento que estão vivendo e porque estão ali reunidos; façam suas orações conjuntamente, pedindo a DEUS discernimento e sabedoria para que aproveitem da melhor forma possível, sem se perder dos preceitos DELE, o planejamento a que se propuseram.

Clamem pelo Espírito Santo e ELE os conduzirá!

Depois, ao iniciar, sigam os passos abaixo e terão um planejamento fácil de ser executado. São eles:

1 – Apure o total de suas receitas – em sua planilha ou em seu caderno, apure o quanto efetivamente o casal terá de receitas, sejam elas de salários, aluguéis ou outras rendas e some também o quanto o filho (ou filhos) poderão contribuir de suas rendas para ajudar nas despesas da família;

2 – Deduza deste total o seu dízimo

“Recebei, Senhor, a minha oferta. Ela não é uma esmola, porque não sois mendigo.

Não é apenas uma contribuição porque não precisais dela. Não é o resto que me sobra que vos ofereço. Esta importância, Senhor, representa a minha gratidão e o meu reconhecimento, pois se tenho algo, é porque Vós me destes. Amém!”

Preciso dizer algo mais mesmo após você ler a “ORAÇÃO DO DIZIMISTA”? Claro que não. Mas vou arriscar assim mesmo com uma simples frase: RECONHEÇA QUE TUDO VEM DE DEUS! ENTÃO, RETORNE A ELE DE TODO O CORAÇÃO.

3 – Calculem quais os valores das despesas que efetivamente constarão do orçamento – Escreva todas as suas despesas (água, luz, telefone, tv a cabo, supermercado, padaria, açougue, etc.) na planilha ou no caderno em que estiverem organizando o orçamento e, na frente de cada uma, escreva os valores gastos atualmente. Após este passo, verifiquem como poderão reduzir cada uma delas e em quais novos valores ficarão orçados cada uma delas. Lembre-se, a partir daí você terá que cumprir os valores orçados daí para menos, nunca acima. Só para lembrar, após o último Capítulo, disponibilizarei para fazerem download, planilha específica, bem como orientações de como reduzir estes gastos.

4 – Oriente-se sobre como economizar em compras de supermercados – claro que esta orientação será disponibilizada no anexo, após o último Capítulo. Mas mesmo assim, guarde uma coisa, FAÇA LISTA DE COMPRAS e evite comprar para o mês. É bem verdade que em períodos de inflação alta, esta última opção é mais vantajosa. Entretanto, vivemos apenas um momento de transição econômica e em breve, temos que acreditar que a inflação será controlada. Neste caso, a primeira opção é a melhor. Levar a lista significa NÃO COMPRAR O QUE ESTÁ FORA DELA. Se tiver filhos pequenos, LEVE-OS JUNTOS ao supermercado e os ensine que você não poderá comprar nada além do que está naquela lista. Para isso, informe ele ao fazer sua lista. Isso fará com que ele aprenda a economizar desde novo. Outra coisa, cuidado com as promoções de encartes dos supermercados, eles te levam a consumir SEMPRE algo mais caro por contas dos produtos em promoção. Assim, compre APENAS os produtos da promoção em cada um dos supermercados que você tiver alcance. Cuidado com produtos perecíveis tais como verduras, produtos de curtas duração (validade). Se não tem previsão de consumi-los não os compre. Se você for ao supermercado para comprar carne, assim o faça, compre apenas a carne e volte para casa.

5 – Avalie as despesas com empregadas domésticas – talvez substituir por diaristas pode lhe custar mais barato no final do mês, haja vista os novos recolhimentos de obrigações trabalhistas atuais. Para diaristas, desde que não ultrapassem duas vezes na semana, elas não terão caracterizados vínculos empregatícios. Neste caso, divida as tarefas de casa entre TODOS OS MORADORES dela. Cada um contribuindo com uma parte em trabalho, reduzirá a despesa em dinheiro.

6 – Desfaça-se de cartões de créditos e cheques especiais – se você estiver comprando comida com o cartão de crédito e, quando a fatura chega você estiver pagando apenas o mínimo do total, procure a operadora e peça um parcelamento do saldo e liquide de vez seu cartão. Ele foi feito para que você compre e pague a TOLIDADE DA FATURA no dia do vencimento seguinte. Pagar valores mínimos implicam em taxas que representam em torno de 18% ao mês sobre o saldo restante. O parcelamento neste caso sairá muito mais em conta e lhe permitirá a liquidação do cartão. Da mesma forma, quanto ao cheque especial, se você já o incorporou ao seu salário, ou seja, só consegue pagar os juros no final do mês, então peça também o seu parcelamento; E se ainda tiver financiamento de CDC que não cabe em suas previsões orçamentárias, peça a repactuação do mesmo. Prime, neste caso, por empréstimos consignados ou parcelamentos mais favoráveis oferecidos pelos bancos. Neles, as taxas de juros tendem a ser menores.

7 – Controle o endividamento pessoal – em complemento ao item 6 acima, não fuja de seus credores. Se os valores atuais pagos NÃO CABEM no seu planejamento financeiro, busque de todas as maneiras opções de parcelamentos junto aos credores. Seja sincero, mostre o planejamento e insista que não consegue pagar da forma em que está. Se possuir bens que possa disponibilizar para venda e seus valores apurados sejam suficientes para liquidação das dívidas, faça-o. O bem ou os bens que você vendeu, podem ter planejadas novas aquisições no futuro; quanto as dívidas elas permanecem acumulando encargos e mantendo o nome negativo nos órgãos de proteção ao crédito. Se possuir financiamento de veículos, veja a possibilidade de devolver o bem ao credor, colhendo declaração de que o mesmo quitará integralmen a dívida. Caso você não faça isso, poderá no futuro, ter que pagar a diferença entre o valor da sua dívida e o valor obtido com a vendo do veículo, pelo credor. ATENÇÃO: empréstimos com garantias reais permitem aos credores moverem ações de execução, ou seja, eles podem tomar seus bens e você terá despesas com advogados. Então, negociem primeiro estas dívidas.

8 – Faça uma provisão para imprevistos – dentro de seu orçamento, deixe um valor reservado (e aplique na poupança ou fundos de investimentos) para fazer face a imprevistos tais como médicos não credenciados, remédios, dentistas, manutenções de veículos, etc. Isto lhes permitirá cumprir melhor ainda o orçamento que vocês planejaram.

9 – Calcule se é melhor pagar à vista ou à prazo - Ao fazer o orçamento verifique se é melhor pagar taxas tais como IPTU, SEGURO DO CARRO, etc. à vista ou parcelados, dado que acima de determinadas parcelas, os valores sofrem correções por taxas de juros. Então planeje pagá-los à vista se couber no orçamento ou no melhor número de parcelas que couber, desde que sem juros.

10 – Faça uma provisão de aplicação financeira – ao terminar todos os lançamentos das receitas, dízimo e despesas, verifique qual foi o resultado que obtiveram no planejamento financeiro. Deste valor, estipulem então o quanto vão aplicar mensalmente. Orienta-se normalmente que no mínimo 10% da receita líquida (após o dízimo) seja aplicado em caderneta de poupança, fundos de investimentos, CDBs ou o que for melhor. Esta poupança lhes servirá para comprarem um carro, um apartamento, fazer uma viagem ou outro plano qualquer. Da mesma, se quiserem planejar especificamente a compra de um bem, vejam quanto ele custa hoje e vejam também o quanto podem disponibilizar por mês para guardar na aplicação e assim, calculem em quanto tempo terão a totalidade do recurso para comprar à vista. Tendo este este valor, e cabendo ele no orçamento, apliquem mensalmente como investimento, imediatamente após o recebimento da receita. ATENÇÃO: não deixe para fazê-lo ao final do mês ou após ter pagado todas as contas. Você acabará achando outro destino que não o investimento.

Ufaaaaa!!!! Quanta coisa...mas lembre-se, PLANEJANDO VOCÊS PODEM FAZER O QUE QUISEREM. Sem planejamento, sem objetivo e sem meta dificilmente vocês conseguirão manter as finanças em dia.

Usem bem de seus recursos; saibam gastar os seus dinheiros. Mas não se esqueçam, DEUS está acima de tudo, principalmente do dinheiro. DEUS é o seu único SENHOR!

Se o infortúnio bater à porta gerando angústia e preocupação, depositem NELE sua confiança. No tempo DELE, tudo se resolverá. Basta crer!

Espero que tenham gostado desde capitulo. Até o próximo.

Que a paz de JESUS e o amor de MARIA sejam constantes em suas vidas.

Luciano Miziara
Vila Velha ES

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