“Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua
mulher, e eles se tornarão uma só carne. (Gênesis 2:24)
Amadas e amados leitores, graça e paz em nosso Senhor JESUS
CRISTO.
Que bom estarmos juntos aqui, novamente, para que leiam
sobre nosso penúltimo capítulo e reflitam sobre “AS FINANÇAS DA FAMÍLIA”!
Antes de iniciar as orientações que explicar porque escolhi
o versículo bíblico acima (Genesis 2:24), para nortear este texto.
Uma das principais experiências que pude vivenciar no que
diz respeito ao planejamento financeiro da família, foi o fato de este não deve
ser feito somente pela esposa ou somente pelo marido. Como o próprio versículo
diz, os dois se tornarão uma só carne. E quando isso não acontece, a tendência
maior é de que um não concordará com o planejamento que o outro realizou e
vice-versa, causando assim a discórdia entre ambos, fazendo com que nenhum dos
dois execute o que tem que ser.
Assim sendo, caríssimos, não escondam nada um do outro e
TODOS OS GASTOS que tiverem que ser realizados, os sejam com a ANTECIPADA
CONCORDÂNCIA de ambos. Assim, da mesma forma, juntos elaborem o planejamento.
Está entendido????? (rs)
Quando forem executar a elaboração do planejamento, reúna
preferencialmente toda a família e explique o momento que estão vivendo e
porque estão ali reunidos; façam suas orações conjuntamente, pedindo a DEUS
discernimento e sabedoria para que aproveitem da melhor forma possível, sem se
perder dos preceitos DELE, o planejamento a que se propuseram.
Clamem pelo Espírito Santo e ELE os conduzirá!
Depois, ao iniciar, sigam os passos abaixo e terão um
planejamento fácil de ser executado. São eles:
1 – Apure o total de suas receitas – em sua planilha ou em
seu caderno, apure o quanto efetivamente o casal terá de receitas, sejam elas
de salários, aluguéis ou outras rendas e some também o quanto o filho (ou
filhos) poderão contribuir de suas rendas para ajudar nas despesas da família;
2 – Deduza deste total o seu dízimo
“Recebei, Senhor, a minha oferta. Ela não é uma esmola,
porque não sois mendigo.
Não é apenas uma contribuição porque não precisais dela. Não
é o resto que me sobra que vos ofereço. Esta importância, Senhor, representa a
minha gratidão e o meu reconhecimento, pois se tenho algo, é porque Vós me
destes. Amém!”
Preciso dizer algo mais mesmo após você ler a “ORAÇÃO DO DIZIMISTA”?
Claro que não. Mas vou arriscar assim mesmo com uma simples frase: RECONHEÇA
QUE TUDO VEM DE DEUS! ENTÃO, RETORNE A ELE DE TODO O CORAÇÃO.
3 – Calculem quais os valores das despesas que efetivamente
constarão do orçamento – Escreva todas as suas despesas (água, luz, telefone,
tv a cabo, supermercado, padaria, açougue, etc.) na planilha ou no caderno em
que estiverem organizando o orçamento e, na frente de cada uma, escreva os
valores gastos atualmente. Após este passo, verifiquem como poderão reduzir
cada uma delas e em quais novos valores ficarão orçados cada uma delas.
Lembre-se, a partir daí você terá que cumprir os valores orçados daí para
menos, nunca acima. Só para lembrar, após o último Capítulo, disponibilizarei
para fazerem download, planilha específica, bem como orientações de como
reduzir estes gastos.
4 – Oriente-se sobre como economizar em compras de
supermercados – claro que esta orientação será disponibilizada no anexo, após o
último Capítulo. Mas mesmo assim, guarde uma coisa, FAÇA LISTA DE COMPRAS e
evite comprar para o mês. É bem verdade que em períodos de inflação alta, esta
última opção é mais vantajosa. Entretanto, vivemos apenas um momento de
transição econômica e em breve, temos que acreditar que a inflação será
controlada. Neste caso, a primeira opção é a melhor. Levar a lista significa
NÃO COMPRAR O QUE ESTÁ FORA DELA. Se tiver filhos pequenos, LEVE-OS JUNTOS ao
supermercado e os ensine que você não poderá comprar nada além do que está
naquela lista. Para isso, informe ele ao fazer sua lista. Isso fará com que ele
aprenda a economizar desde novo. Outra coisa, cuidado com as promoções de
encartes dos supermercados, eles te levam a consumir SEMPRE algo mais caro por
contas dos produtos em promoção. Assim, compre APENAS os produtos da promoção
em cada um dos supermercados que você tiver alcance. Cuidado com produtos
perecíveis tais como verduras, produtos de curtas duração (validade). Se não
tem previsão de consumi-los não os compre. Se você for ao supermercado para
comprar carne, assim o faça, compre apenas a carne e volte para casa.
5 – Avalie as despesas com empregadas domésticas – talvez
substituir por diaristas pode lhe custar mais barato no final do mês, haja
vista os novos recolhimentos de obrigações trabalhistas atuais. Para diaristas,
desde que não ultrapassem duas vezes na semana, elas não terão caracterizados
vínculos empregatícios. Neste caso, divida as tarefas de casa entre TODOS OS
MORADORES dela. Cada um contribuindo com uma parte em trabalho, reduzirá a
despesa em dinheiro.
6 – Desfaça-se de cartões de créditos e cheques especiais –
se você estiver comprando comida com o cartão de crédito e, quando a fatura
chega você estiver pagando apenas o mínimo do total, procure a operadora e peça
um parcelamento do saldo e liquide de vez seu cartão. Ele foi feito para que
você compre e pague a TOLIDADE DA FATURA no dia do vencimento seguinte. Pagar
valores mínimos implicam em taxas que representam em torno de 18% ao mês sobre
o saldo restante. O parcelamento neste caso sairá muito mais em conta e lhe
permitirá a liquidação do cartão. Da mesma forma, quanto ao cheque especial, se
você já o incorporou ao seu salário, ou seja, só consegue pagar os juros no
final do mês, então peça também o seu parcelamento; E se ainda tiver
financiamento de CDC que não cabe em suas previsões orçamentárias, peça a
repactuação do mesmo. Prime, neste caso, por empréstimos consignados ou
parcelamentos mais favoráveis oferecidos pelos bancos. Neles, as taxas de juros
tendem a ser menores.
7 – Controle o endividamento pessoal – em complemento ao
item 6 acima, não fuja de seus credores. Se os valores atuais pagos NÃO CABEM
no seu planejamento financeiro, busque de todas as maneiras opções de
parcelamentos junto aos credores. Seja sincero, mostre o planejamento e insista
que não consegue pagar da forma em que está. Se possuir bens que possa
disponibilizar para venda e seus valores apurados sejam suficientes para
liquidação das dívidas, faça-o. O bem ou os bens que você vendeu, podem ter
planejadas novas aquisições no futuro; quanto as dívidas elas permanecem
acumulando encargos e mantendo o nome negativo nos órgãos de proteção ao
crédito. Se possuir financiamento de veículos, veja a possibilidade de devolver
o bem ao credor, colhendo declaração de que o mesmo quitará integralmen a
dívida. Caso você não faça isso, poderá no futuro, ter que pagar a diferença
entre o valor da sua dívida e o valor obtido com a vendo do veículo, pelo
credor. ATENÇÃO: empréstimos com garantias reais permitem aos credores moverem
ações de execução, ou seja, eles podem tomar seus bens e você terá despesas com
advogados. Então, negociem primeiro estas dívidas.
8 – Faça uma provisão para imprevistos – dentro de seu
orçamento, deixe um valor reservado (e aplique na poupança ou fundos de
investimentos) para fazer face a imprevistos tais como médicos não
credenciados, remédios, dentistas, manutenções de veículos, etc. Isto lhes
permitirá cumprir melhor ainda o orçamento que vocês planejaram.
9 – Calcule se é melhor pagar à vista ou à prazo - Ao fazer
o orçamento verifique se é melhor pagar taxas tais como IPTU, SEGURO DO CARRO,
etc. à vista ou parcelados, dado que acima de determinadas parcelas, os valores
sofrem correções por taxas de juros. Então planeje pagá-los à vista se couber
no orçamento ou no melhor número de parcelas que couber, desde que sem juros.
10 – Faça uma provisão de aplicação financeira – ao terminar
todos os lançamentos das receitas, dízimo e despesas, verifique qual foi o
resultado que obtiveram no planejamento financeiro. Deste valor, estipulem
então o quanto vão aplicar mensalmente. Orienta-se normalmente que no mínimo
10% da receita líquida (após o dízimo) seja aplicado em caderneta de poupança,
fundos de investimentos, CDBs ou o que for melhor. Esta poupança lhes servirá
para comprarem um carro, um apartamento, fazer uma viagem ou outro plano
qualquer. Da mesma, se quiserem planejar especificamente a compra de um bem,
vejam quanto ele custa hoje e vejam também o quanto podem disponibilizar por
mês para guardar na aplicação e assim, calculem em quanto tempo terão a
totalidade do recurso para comprar à vista. Tendo este este valor, e cabendo
ele no orçamento, apliquem mensalmente como investimento, imediatamente após o
recebimento da receita. ATENÇÃO: não deixe para fazê-lo ao final do mês ou após
ter pagado todas as contas. Você acabará achando outro destino que não o
investimento.
Ufaaaaa!!!! Quanta coisa...mas lembre-se, PLANEJANDO VOCÊS
PODEM FAZER O QUE QUISEREM. Sem planejamento, sem objetivo e sem meta
dificilmente vocês conseguirão manter as finanças em dia.
Usem bem de seus recursos; saibam gastar os seus dinheiros.
Mas não se esqueçam, DEUS está acima de tudo, principalmente do dinheiro. DEUS
é o seu único SENHOR!
Se o infortúnio bater à porta gerando angústia e preocupação,
depositem NELE sua confiança. No tempo DELE, tudo se resolverá. Basta crer!
Espero que tenham gostado desde capitulo. Até o próximo.
Que a paz de JESUS e o amor de MARIA sejam constantes em
suas vidas.
Luciano Miziara
Vila Velha ES
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